domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha: Halo


"Halo" tem uma das capas mais lindas da atualidade na minha opinião, e é sobre anjos, então fiquei muito curiosa para ler esse livro, mas confesso que fiquei meio na dúvida sobre comprá-lo ou não. Isso porque li muitas resenhas, alguns diziam se tratar do pior livro sobre anjos e outras do melhor, então fiquei muito confusa, mas acabei arriscando.

Sinopse: Nada de mais acontece na pacata Venus Cove, até o dia em que três anjos, Gabriel, Ivy e Bethany, são enviados do Céu para proteger o lugar contra forças obscuras que começam a surgir.
Disfarçados como irmãos, eles tentam levar uma vida comum. Gabriel torna-se professor na mesma escola à qual Bethany - a caçula - é enviada para estudar. Mas Beth, atrapalhada em sua inexperiência como ser humano, apaixona-se por Xavier Woods, o belo representante da escola. Uma situação que não só poderar comprometer sua existência como anjo, mas, principalmente, sua verdadeira missão. E tudo ficará ainda mais confuso para Beth quando um garoto charmoso, sedutor e mortal chegar a cidade.
Eles terão de dar duro para ocultar sua verdadeira identidade e, acima de tudo, suas asas.

Autora: Alexandra Adornetto
Editora: Agir

Só não digo que me decepcionei com o livro porque já estava meio preparada para talvez não gostar dele, pois as resenhas negativas que li superava o número das positivas. Demorei quase um mês para terminar minha leitura, esse com certeza não é um daqueles livros que te deixam louca de curiosidade quanto ao capítulo seguinte e não te deixam parar de ler. Bom, pelo menos em mim não teve esse efeito, aliás, passou longe.

Pra mim, o problema de “Halo” são os personagens principais, a começar pela protagonista Bethany, que é o anjo mais egoísta de todos. Tudo bem que Beth é novata e está experimentando muitos sentimentos e sensações novas e tal, mas eu fiquei muito irritada com ela. Por mais amiga que ela se tornara dos humanos (principalmente de Xavier), ela acabara de conhecê-los, já seus irmãos, Ivy e Gabriel, ela conhecia desde sempre, porém, quase nada do que ela decidiu foi pensando em alguém além dela mesma (tudo bem que algumas vezes, ela ficava com peso na consciencia, mas ela nunca parava pra pensar nas consequências de seus atos).

Xavier pra mim foi outro ponto fraco do livro. Era um personagem completamente plano, bonzinho demais, sem defeito nenhum, aceitava qualquer coisa com a maior naturalidade, dando um ar nada realista para a história. Aí chegamos na parte do romance, a mais decepcionante pra mim, pois ele não conseguiu me convencer em nada, nadinha. Sabe qual foi a sensação que tive em relação a Beth e Xavier? Que foi mais uma paixão, não um amor verdadeiro, principalmente por parte de Bethany. Pra mim ficou parecendo que essa obsessão toda que ela tinha por ele, era apenas por causa da empolgação, por estar diante de algo novo, excitante e intrigante.

Quem salva a história de "Halo" são os irmão de Beth: Gabriel com aquele jeito todo misterioso, arranca suspiros de suas alunas (inclusive de Molly, a melhor amiga de Beth na escola), mas ele está muito focado em sua missão para reparar nisso. E também tem a Ivy, com aquele jeito mãezona de ser. Ela tem MUITA paciência com Beth, coisa que seu irmão não consegue ter, mas ninguém pode culpá-lo, várias vezes eu mesma tive vontade de bater na Bethany. Ah!! Também tem o Jake, dava pra saber o que ele era desde sua primeira aparição, mas a Beth estava distraída demais com todo o seu amor por Xavier para perceber o que estava bem em frente ao seu nariz. De qualquer maneira, ele deu uma agitada na história.

Enfim... Dois terços do livro foram só “aí como eu amo ele” e “aí como ele é perfeito”, irritante, sério. Ela revelou que era um anjo muito rápido para Xavier, e isso deixou o meio da história apática, sem nenhum mistério, nada para acontecer, enfim, chata. A história só engrena no final, quando as forças do mal começam a agir mais descaradamente, por assim dizer.

Mas quando eu acho que o livro está ficando bom, vem aquela luta final... Nunca fiquei com tanta raiva na minha vida, uma porque o modo como o inimigo foi derrotado, foi muito tosco, outra porque foi praticamente igual no filme “Stardust – o mistério da estrela”, mas pelo menos, no filme, tinha um porquê lógico do “poder” lançado (não encontrei palavra melhor :P) e no livro não... Parecia coisa que acontece naqueles desenhos de crianças, sabem??

Bom, eu arrastei a leitura de "Halo", e não tenho a mínima vontade de ler sua continuação, que se chamará Hades... Odeio dizer isso, mas eu particularmente não recomendo :(

2/5

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pré-estréia: Amanhecer - parte 1

E aeee, povo!! Como estão?? 

Andei um pouco sumida esses dias, mas estou de volta com uma notícia maravilhosa!! A sortuda aqui esteve na première de “Amanhecer – parte 1” que teve em São Paulo e vai contar tudinho pra vocês!!

Foi ontem na hora do almoço que recebi um convite simples, porém lindinho (letras douradas em um papel amarelo brilhante) com os seguintes dizeres: “Isabella Marie Swan e Edward Anthony Mason Cullen, juntos de sua famílias requisitam a honra de sua presença na celebração de seu casamento na pré-estréia de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1”. Ou seja, a entrada para a première era no formato de um convite de casamento mesmo!!

O evento aconteceu em um shopping de São Paulo as nove da noite do dia 17 de novembro, e como já havia sido dito, infelizmente o elenco não esteve presente como fora programado no início. Uma pena, neh?? Se bem que teria sido uma loucura se eles fossem o.O

Foi muito mais organizado do que eu achei que seria, dessa vez, a Paris Filmes está de parabéns, apesar da fila enorme na entrada do cinema, todos os funcionários estavam bem preparados, deram pulseiras com o número da sala que eram verificadas a cada entrada e saída da mesma para não haver tumultos, não vi nenhuma confusão, o filme começou no horário, e peguei um lugar maravilhoso (última fila :P)!! Além disso, para evitar pirataria tivemos que deixar todos os celulares e câmeras em uma chapelaria, só reavendo-os no final da sessão.

Bom, fui para o cinema sem expectativa nenhuma, já que confesso que não gostei muito do quarto livro da série e estava quase certa de que o filme também não me agradaria. Pra mim, demorou pro filme engrenar, já que não acho casamentos tão emocionantes assim (não queiram me bater, hein??) e pra mim, a cena durou mais do que o necessário (todo mundo tava doido para ver o casamento, então quase ninguém vai concordar comigo, neh?? Haha). Algo que AMEI foi o fato deles terem colocado nada mais nada menos do que a música “Flightless bird, american mouth” (que eu adoro *-*) e pra quem não se lembra, foi a mesma que eles dançaram no primeiro filme da saga!! Também ri bastante com os discursos sem noção dos familiares e amigos na hora do brinde (acho que os únicos que salvaram foram Esme e o próprio Edward XD).

Algumas cenas deles na ilha, durante a lua de mel também tiveram um pouquinho de enrolação, mas nada cansativo demais (pelo menos não pra mim), algumas foram tensas e outras mais descontraídas. E a mais esperada de todas, por muita gente, a noite deles, não teve nada demais, achei que seria um pouco mais forte pelo que eu tinha ouvido falar. Alguém me disse depois, que cortaram bastante coisa das gravações para que o conteúdo fosse adequado aos mais jovens, mas não sei até onde isso é verdade.

O filme começa a ficar bom mesmo, quando Bella e Edward voltam para casa, aí o clima descontraído de “felizes para sempre” acaba e dá lugar a tensões, conflitos, brigas... As opiniões se dividem sobre a gravidez de Bella, ela fica irritada porque acha que a decisão de ter ou não seu filho, cabe somente a ela, os lobisomens decidem que devem matá-la antes da criança nascer, Jake se separa da matilha... Enfim, essa parte da produção foi muito bem desenvolvida, e foi exatamente aí que comecei a me dar conta de que aparentemente, eu estava gostando mais do filme do que do livro em si.

Agora o que me surpreendeu mesmo, foram as cenas finais, do parto, além do trabalho feito em Kristen Stewart (não sei se foi só maquiagem, acredito que tenham usado um pouco de computação gráfica também), que a deixou cadavérica, totalmente acabada (dava até receio de olhar), também teve muito sangue, muita faca, agulhas, dor, gritos, enfim, achei muito forte, muito mesmo. Tanto que no final da sessão, na sala em que eu estava, uma mulher teve que sair carregada pelos funcionários, porque ela passou muito mal por causa dessas cenas.

Costumo gostar muito de pré-estréias, não só pelo fato de ter a oportunidade de assistir o filme antes de todo mundo (no cinema, baixando não vale u.u), mas também, porque no geral, o povo que as frequenta costuma ser muito animado, muito mesmo. As salas estão cheias e durante a exibição podemos ouvir todo o tipo de comentários, o que acaba tornando o filme muito mais divertido, pelo menos ao meu ver (gente, pelo amor de Deus, não to falando dos sem noção que não calam a boca no meio do filme não, tá??), além disso, esse pessoal não economiza nas risadas, e como o riso é contagiante, a gente entra na onda, neh??

Estou falando isso, porque eu sinceramente acho que nunca ri tanto num filme sem ser comédia, como ri nesse. Não por ser tosco nem nada do tipo, gente... Mas era cada coisa que a gente ouvia... Desde “Nossa, esse cara tem pegada, hein??” quando os hematomas de Bella foram mostrados após a primeira noite deles, até “Ufa, ainda bem que ele teve um sprit pelo bebê, se não já era, neh??”.

Enfim, uma das melhores coisas para mim foi o trabalho de computação gráfica feito para criar os lobos. Já tinha dito isso nos outros filmes, mas reforço, porque eu adorei, eles ficaram perfeitos mais uma vez!! A Renesme é uma graça, e a cena onde Jacob sofre o imprint pra mim foi maravilhosa, adorei. Ah!! E o Robert Pattinson falando português, gente?? Ri muito!!

E agora minhas considerações finais: não sei se foi pelo fato de não ter criado expectativas, mas eu adorei o filme, acho até que foi meu preferido até agora (e Amanhecer foi o livro que menos gostei, que paradoxo, hein?? Hahaha XD). A única coisa que continuou me incomodando foi o uso excessivo de maquiagem nos vampiros, mas isso eles fazem desde o primeiro filme u.u

Bom, quem vai/já foi assistir comente aqui o que achou do filme, to curiosa!!

E aqui tem um videozinho da première que achei no site da UOL, logo no começo mostra o convite, quem quiser ver clique aqui!!

 PS: Não esqueçam de ver a cena escondida dos Volturi depois do filme!!

4/5

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fim de semana com filmes: Orgulho e Preconceito; Letra e Música; Amor e Inocência

Heeey pessoinhas!!

Ainda to devendo a resenha de “Halo”, que confesso estar meio difícil de ler, até minha mãe percebeu e me disse hoje: “Você não tá gostando do livro, não é?? Se tivesse já teria terminado”. É, não estou amando, mas também não estou odiando... Bom, vou deixar pra falar o resto só na resenha do livro (que pretendo postar até sexta-feira :P).

Enquanto isso, vou 'inaugurar' um novo espaço, onde indicarei filmes que assisti no fim de semana, aqueles que já sairam de cartaz e já estão nas locadoras (diga não a pirataria, hunf u.u).

Nesse fim de semana assisti três filmes e adorei todos!! Vamos lá:

Orgulho e Preconceito: Sabe aquele filme/livro que você sempre foi louca para ver/ler, mas fica enrolando sabe Deus porque?? Bom, isso foi o que aconteceu comigo no caso desse romance histórico lindo demais baseado na obra de Jane Austen, mas finalmente eu conheci o famoso Sr. Darcy (*-*) e agora estou doida para ler o livro. Indico para TODOS, sem excessão!!

Sinopse: A história acontece em Londres, século XIX. Em um baile, Elizabeth Bennet (Keira Knightley), jovem sensível e determinada, conhece Fitzwilliam Darcy (Matthew MacFadyen), cavalheiro rico, arrogante e rude. Enquanto seus amigos trocam flertes, os dois entram numa relação de amor e ódio. Elizabeth aos poucos descobre que Darcy não é tão desagradável quanto parece. Depois de ser adaptado para o cinema em 1940 e virar minissérie na Inglaterra em 1995, Orgulho e Preconceito, clássico romance de Jane Austen, ganha uma nova versão para a tela grande.

Letra e Música: As vezes eu sinto que as resposta para qualquer coisa podem ser encontradas nos filmes. Na verdade, acho que eles estão cheios de indiretas e mensagens pra mim (sou paranóica mesmo XD)... Bom, eu andava irritada, porque minha inspiração resolveu sumir por uns dias, eu não estava conseguindo escrever nada, nem mesmo os textos pro blog (fico agoniada quando isso acontece, sério u.u), quando vi a sinopse desse filme que que tem a ver com inspiração e ia passar em um canal da TV à cabo, então resolvi assistí-lo, claro :)

Sinopse: Alex Fletcher (Hugh Grant) é pop star dos anos 80 que caiu no esquecimento e cuja carreira agora se limita a trabalhos no circuito de nostalgia do país, com apresentações em feiras do interior e parques de diversão. O carismático e talentoso músico têm uma chance de um retorno triunfal quando a diva do pop, Cora Corman, o convida para escrever novas músicas e gravar em dupla com ela mesma. Mas existe um problema. Alex não escreve uma canção há anos... Na verdade, ele nunca escreveu! E agora ele tem que produzir um hit instantâneo em poucos dias! É aí que entra em cena Sophie Fisher (Drew Barrymore), uma bela garota cujo talento para as palavras cai como uma luva para suas necessidades. Ainda na ressaca do fim do relacionamento com o famoso novelista Sloan Cates (Campbell Scott), Sophie reluta em colaborar com qualquer pessoa, especialmente o conquistador Alex, nitidamente avesso a compromissos. À medida que a química entre os dois vai melhorando, na música e fora dela também, Alex e Sophie terão que encarar seus próprios medos para encontrar o amor verdadeiro e o sucesso que ambos merecem.

Amor e Inocência: Bom, por último, mas não menos importante (clichê, hein?? XD), pois foi o meu favorito entre os três, temos esse filme estrelado pela minha atriz preferida (Anneeeeeee Hathaway!!), que conta o romance que supostamente a escritora Jane Austen viveu com um jovem chamado Tom Lefroy. Esse filme é lindo, gente, chorei muito e quero acreditar que isso tudo tenha acontecido de verdade!! Digo isso porque quando fui pesquisar sobre Jane e Tom, a maior parte dos sites dizia que não era nada certo e tal, mas vale a pena assistir e se emocionar *-*

Sinopse: Na Inglaterra de 1795, apenas o dinheiro fazia funcionar a sociedade classicista da época e amar era considerado tolice. O Senhor e a Sra. Austen querem o melhor para sua filha caçula e planejam casá-la com o rico sobrinho de uma nobre senhora da região, mas a jovem Jane (Anne Hathaway), abençoada com um espírito independente, enxerga muito além de riquezas e posição social, além de orgulho e preconceito. Ela quer se casar por amor.
E é neste momento que Jane conhece o irlandês Tom Lefroy (James McAvoy), um estudante de direito em visita ao campo. Ele é bonito, inteligente e... pobre. Seus caminhos se cruzam várias vezes. Eles duelam verbalmente na floresta, dançam no baile da assembléia, ela o derrota no jogo de cricket e ele lhe dá Tom Jones para ler. Estão se apaixonando.      
Sem a aprovação dos familiares, a única solução seria fugir, o que acarretaria em vergonha para a família dela e miséria para a dele. Será que o jovem casal está pronto para tomar uma decisão que tanto ofenderia a razão e a sensibilidade da época? 

Bom, gente... Por hoje é isso aí, espero que vocês tenham gostado das indicações!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Em cartaz: Amizade Colorida

Eu estava querendo ver Amizade colorida (friends with benefits) desde quando o filme estreiou, dia 30 de setembro, mas só consegui assistir essa semana (antes tarde do que nunca, neh??). Nem sei se o filme continuará em cartaz por mais algum tempo, acredito que só em alguns cinemas, por isso, se alguém ainda não viu, eu sugiro que corra pra não perder!!

Sinopse: Jamie (Mila Kunis) é uma caça talentos que traz Dylan (Justin Timberlake) de Los Angeles para trabalhar em uma grande empresa em Nova York. Com o tempo, os dois se tornam grandes amigos e como ambos estão a procura de um relacionamento sem muitas complicações, eles iniciam uma relação onde a única regra é: sentimentos devem ser deixados de lado, só a atração física vale.

Bom, sim, como muitos já disseram, “amizade colorida” traz basicamente a mesma história que vimos em “sexo sem compromisso” (no strings attached) com Ashton Kutcher e Natalie Portman. Confesso que  gostei muito das duas produções, mas eu, particularmente, achei esse novo filme mais engraçado e mais envolvente que o outro, mesmo que Justin Timberlake não seja "o ator".

Jamie é interpretada por Mila Kunis, que por sinal faz um excelente trabalho no filme. Ela é apenas uma moça normal, que trabalha, adora histórias de amor hollywoodianas e pretende encontrar o cara certo, mas ela acaba se cansando de dar tudo sempre errado, e ao invés de se descabelar ou entrar em uma crise de depressão por não conseguir encontrar esse cara, o que ela faz?? Investe em uma relação sem compromisso com seu mais novo amigo Dylan, só enquanto espera seu príncipe aparecer.

Já Dylan, vivido por Timberlake (achei o trabalho dele nesse filme na média, nem ruim e nem muito bom), acaba de se mudar para Nova York para trabalhar na revista G.Q. Ainda está se adaptando ao lugar, e acaba ficando bem próximo da primeira pessoa que conheceu na cidade, a caça talentos que o indicou para o cargo (Jamie, claro XD). No começo do filme ela o leva para alguns pontos legais da cidade (adorei essa parte *-*), tira de sua cabeça qualquer dúvida sobre ficar ou não por lá e com o tempo ambos se tornam muito amigos.

Um é muito diferente do outro, enquanto ela é espontânea, e porque não dizer, doidinha. Ele já é bem mais contido e inseguro. Mas eles tem algo em comum: ambos estão cansado das complicações que surgem em um relacionamento, mas sentem falta de sexo, então o que eles fazem?? Simples, juraram sobre um aplicativo da bíblia no Ipad (achei essa parte muito engraçada XD) que a partir daquele momento começariam uma relação física, sem sentimentos envolvidos e que de maneira nenhuma deixariam de ser amigos por causa daquilo.

Aí entram alguma das cenas mais engraçadas do filme, quando um meio que fica dando “comandos” para o outro, sobre o que eles gostam ou não de fazer, além disso, as coisas mais inusitadas acontecem quando eles estão em seus momentos íntimos. Eu ri muito com esses dois, pois como eles são muito amigos, falam o que lhes vem na cabeça, coisas que seriam pouco prováveis que casais que acabaram de começar algo, falassem.

Um pouco após a metade do filme, começam as partes mais tocantes, porque mesmo que ambos neguem, fica claro para os expectadores que eles acabam se envolvendo emocionalmente sim, passam a fazer parte da vida e dos problemas um do outro, começam a querer se meter demais, ajudar... E aí, como sempre, surgem as complicações, a negação, as brigas, a convivência acaba ficando insuportável, um é mais orgulhoso que outro e tudo mais que uma comédia romântica pode trazer :)

Tem alguns flash mobs no filme, que pra mim foram outros pontos altos, principalmente o último (deixou a cena tão mais emocionante *-*), para quem não sabe, flash mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em lugares públicos para realizar ações inusitadas previamente combinadas, como por exemplo uma dança, ou todo mundo congelar no meio da rua (tipo estátuas), é bem legal, algum dia quero ver/participar de uma!!

Bom, pra finalizar, antes que eu comece a falar demais e conte o final... (haha XD), “amizade colorida”, além de ser muito divertido (eu ri demais), também tem seus momentos fofinhos e agrada homens e mulheres (só não pessoas muito conservadoras :P). O filme te prende do início ao fim e é perfeito para aqueles dias que queremos relaxar, esquecer os problemas e rir bastante!!

 4/5

Dica: Quem quiser ver a Mila e o Justin dando algumas dicas sobre amizade colorida, entre no site oficial do filme, (clique aqui), e vá em "Amizade colorida é pra mim??", achei bem engraçadinho, eles te perguntam coisas e fazem um comentário de acordo com a resposta que você escolher.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Indicação: A pele que habito

Heeey!!

Bom, genteee... Só estou dando uma passadinha rápida aqui  pra contar que ontem fui na pré-estréia de “A pele que habito” e gostaria de indicá-lo, principalmente para quem gosta de filmes um pouco mais intensos, e até mesmo pra quem está a procura de algo diferente das produções mais comerciais que estamos acostumados a ver.

Não me atrevo a escrever a crítica desse filme, pois não saberia nem por onde começar, só o que digo é que me impressionei muito. Esse é o primeiro filme de Almodóvar que assisto e confesso que fui para o cinema sem vontade, pois tinha certeza de que iria odiar o filme, já que pelo trailer e pelo o que eu já tinha ouvido falar sobre, ele com certeza não fazia o meu estilo.

E não me enganei, não faz mesmo, e definitivamente não vou assistir mais umas duas ou três ou mil vezes como costumo fazer com os filmes que gosto, mas eu recomendo sim. O roteiro foi o que mais me encantou, é excepcional, nem tanto pela história em si, mas pela maneira como ela foi contada, cheia de flashbacks e flashforwards, nos deixando durante um bom tempo sem entender direito o que  havia se passado de verdade.

Vou encerrar por aqui, pois como disse, não tenho a intenção de trazer-lhes uma crítica, apenas uma opção de filme diferente que eu definiria como terror psicológico. Não percam a oportunidade de assistir “a pele que habito”, vale muito a pena :)