segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fim de semana com filmes: Austrália; Enrolados

Fiquei um bom tempo sem postar nada, não é?? Culpa de trabalhos, provas finais e tal... Então to mega atrasada, me desculpem XD

Bom, mas agora estou finalmente e oficialmente de férias e como ainda não escrevi as críticas de “um dia” e “gato de botas” e a resenha de “Ana e o beijo francês”, vou indicar dois filmes que assisti esses dias e gostei muito:

Austrália: Esse filme não chegou a entrar pra minha lista de favoritos, mas eu gostei bastante!! Só que já aviso: o filme é longo, MUITO longo, então esteja preparado. Na verdade, duas histórias são contadas, chega numa parte do filme, que os personagens parecem terem encontrado o “felizes para sempre” e você já se prepara para ver a tela escurecer e os créditos começarem a passar... Mas aí o filme simplesmente continua e com uma história totalmente diferente!! A primeira parte dele é mais emocionante, já a segunda, é mais angustiante, porém, ambas são boas e tornam o filme uma excelente opção para quem gosta de aventuras com um toque de romance.

Sinopse: Austrália é uma aventura épica e romântica que se passa no limiar da 2ª Guerra Mundial. Uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) viaja àquele continente distante e lá conhece um vaqueiro rude (Hugh Jackman) e uma encantadora criança aborígine (Brandon Walters). Este trio improvável une forças e embarca numa jornada transformadora, tangendo gado por centenas de quilômetros num dos lugares mais lindos, porém mais impiedosos da face da Terra. Quando seu mundo é destruído por inimigos poderosos, eles precisam tentar se re-encontrar em meio ao bombardeio da cidade de Darwin atacada pelas mesmas tropas japonesas que atacaram Pearl Harbor. Neste seu novo filme, o diretor Baz Luhrmann pinta uma vasta tela, criando uma experiência cinematográfica que reúne comédia, romance, drama, aventura e um espetáculo inesquecível.

Enrolados: Eu sou extremamente suspeita para falar dos filmes da Disney, pois eu amo quase todos!! E não tem como não gostar de Enrolados, com certeza é um dos meus filmes favoritos (assisti 3 vezes só nessas últimas 2 semanas), a história é lindinha, os personagens são mega cativantes e a trilha sonora é muito engraçada/fofa (amo a música “I see the light” *-*)!! Geralmente prefiro filmes legendados, mas eu costumo gostar mais da versão dublada das animações, SÓ QUE eu não consigo ver Enrolados dublado!! O porquê?? Gente, é o Luciano Huck que dubla o Flynn e ele não é muito bom nisso, não mesmo... Por isso eu aconselho que vocês vejam legendado mesmo :)

Sinopse: Quando Flynn Rider, o bandido mais procurado e encantador do reino, se esconde em uma misteriosa torre, acaba sendo feito refém por Rapunzel, uma bela e esperta adolescente, dona de um enorme cabelo dourado de 21 metros de comprimento, que está confinada na torre. Então, na esperança de ter finalmente encontrado seu bilhete de saída do cativeiro onde permaneceu durante anos, essa captora fora de série sela um pacto com o belo ladrão. 



domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha: Halo


"Halo" tem uma das capas mais lindas da atualidade na minha opinião, e é sobre anjos, então fiquei muito curiosa para ler esse livro, mas confesso que fiquei meio na dúvida sobre comprá-lo ou não. Isso porque li muitas resenhas, alguns diziam se tratar do pior livro sobre anjos e outras do melhor, então fiquei muito confusa, mas acabei arriscando.

Sinopse: Nada de mais acontece na pacata Venus Cove, até o dia em que três anjos, Gabriel, Ivy e Bethany, são enviados do Céu para proteger o lugar contra forças obscuras que começam a surgir.
Disfarçados como irmãos, eles tentam levar uma vida comum. Gabriel torna-se professor na mesma escola à qual Bethany - a caçula - é enviada para estudar. Mas Beth, atrapalhada em sua inexperiência como ser humano, apaixona-se por Xavier Woods, o belo representante da escola. Uma situação que não só poderar comprometer sua existência como anjo, mas, principalmente, sua verdadeira missão. E tudo ficará ainda mais confuso para Beth quando um garoto charmoso, sedutor e mortal chegar a cidade.
Eles terão de dar duro para ocultar sua verdadeira identidade e, acima de tudo, suas asas.

Autora: Alexandra Adornetto
Editora: Agir

Só não digo que me decepcionei com o livro porque já estava meio preparada para talvez não gostar dele, pois as resenhas negativas que li superava o número das positivas. Demorei quase um mês para terminar minha leitura, esse com certeza não é um daqueles livros que te deixam louca de curiosidade quanto ao capítulo seguinte e não te deixam parar de ler. Bom, pelo menos em mim não teve esse efeito, aliás, passou longe.

Pra mim, o problema de “Halo” são os personagens principais, a começar pela protagonista Bethany, que é o anjo mais egoísta de todos. Tudo bem que Beth é novata e está experimentando muitos sentimentos e sensações novas e tal, mas eu fiquei muito irritada com ela. Por mais amiga que ela se tornara dos humanos (principalmente de Xavier), ela acabara de conhecê-los, já seus irmãos, Ivy e Gabriel, ela conhecia desde sempre, porém, quase nada do que ela decidiu foi pensando em alguém além dela mesma (tudo bem que algumas vezes, ela ficava com peso na consciencia, mas ela nunca parava pra pensar nas consequências de seus atos).

Xavier pra mim foi outro ponto fraco do livro. Era um personagem completamente plano, bonzinho demais, sem defeito nenhum, aceitava qualquer coisa com a maior naturalidade, dando um ar nada realista para a história. Aí chegamos na parte do romance, a mais decepcionante pra mim, pois ele não conseguiu me convencer em nada, nadinha. Sabe qual foi a sensação que tive em relação a Beth e Xavier? Que foi mais uma paixão, não um amor verdadeiro, principalmente por parte de Bethany. Pra mim ficou parecendo que essa obsessão toda que ela tinha por ele, era apenas por causa da empolgação, por estar diante de algo novo, excitante e intrigante.

Quem salva a história de "Halo" são os irmão de Beth: Gabriel com aquele jeito todo misterioso, arranca suspiros de suas alunas (inclusive de Molly, a melhor amiga de Beth na escola), mas ele está muito focado em sua missão para reparar nisso. E também tem a Ivy, com aquele jeito mãezona de ser. Ela tem MUITA paciência com Beth, coisa que seu irmão não consegue ter, mas ninguém pode culpá-lo, várias vezes eu mesma tive vontade de bater na Bethany. Ah!! Também tem o Jake, dava pra saber o que ele era desde sua primeira aparição, mas a Beth estava distraída demais com todo o seu amor por Xavier para perceber o que estava bem em frente ao seu nariz. De qualquer maneira, ele deu uma agitada na história.

Enfim... Dois terços do livro foram só “aí como eu amo ele” e “aí como ele é perfeito”, irritante, sério. Ela revelou que era um anjo muito rápido para Xavier, e isso deixou o meio da história apática, sem nenhum mistério, nada para acontecer, enfim, chata. A história só engrena no final, quando as forças do mal começam a agir mais descaradamente, por assim dizer.

Mas quando eu acho que o livro está ficando bom, vem aquela luta final... Nunca fiquei com tanta raiva na minha vida, uma porque o modo como o inimigo foi derrotado, foi muito tosco, outra porque foi praticamente igual no filme “Stardust – o mistério da estrela”, mas pelo menos, no filme, tinha um porquê lógico do “poder” lançado (não encontrei palavra melhor :P) e no livro não... Parecia coisa que acontece naqueles desenhos de crianças, sabem??

Bom, eu arrastei a leitura de "Halo", e não tenho a mínima vontade de ler sua continuação, que se chamará Hades... Odeio dizer isso, mas eu particularmente não recomendo :(

2/5

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pré-estréia: Amanhecer - parte 1

E aeee, povo!! Como estão?? 

Andei um pouco sumida esses dias, mas estou de volta com uma notícia maravilhosa!! A sortuda aqui esteve na première de “Amanhecer – parte 1” que teve em São Paulo e vai contar tudinho pra vocês!!

Foi ontem na hora do almoço que recebi um convite simples, porém lindinho (letras douradas em um papel amarelo brilhante) com os seguintes dizeres: “Isabella Marie Swan e Edward Anthony Mason Cullen, juntos de sua famílias requisitam a honra de sua presença na celebração de seu casamento na pré-estréia de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1”. Ou seja, a entrada para a première era no formato de um convite de casamento mesmo!!

O evento aconteceu em um shopping de São Paulo as nove da noite do dia 17 de novembro, e como já havia sido dito, infelizmente o elenco não esteve presente como fora programado no início. Uma pena, neh?? Se bem que teria sido uma loucura se eles fossem o.O

Foi muito mais organizado do que eu achei que seria, dessa vez, a Paris Filmes está de parabéns, apesar da fila enorme na entrada do cinema, todos os funcionários estavam bem preparados, deram pulseiras com o número da sala que eram verificadas a cada entrada e saída da mesma para não haver tumultos, não vi nenhuma confusão, o filme começou no horário, e peguei um lugar maravilhoso (última fila :P)!! Além disso, para evitar pirataria tivemos que deixar todos os celulares e câmeras em uma chapelaria, só reavendo-os no final da sessão.

Bom, fui para o cinema sem expectativa nenhuma, já que confesso que não gostei muito do quarto livro da série e estava quase certa de que o filme também não me agradaria. Pra mim, demorou pro filme engrenar, já que não acho casamentos tão emocionantes assim (não queiram me bater, hein??) e pra mim, a cena durou mais do que o necessário (todo mundo tava doido para ver o casamento, então quase ninguém vai concordar comigo, neh?? Haha). Algo que AMEI foi o fato deles terem colocado nada mais nada menos do que a música “Flightless bird, american mouth” (que eu adoro *-*) e pra quem não se lembra, foi a mesma que eles dançaram no primeiro filme da saga!! Também ri bastante com os discursos sem noção dos familiares e amigos na hora do brinde (acho que os únicos que salvaram foram Esme e o próprio Edward XD).

Algumas cenas deles na ilha, durante a lua de mel também tiveram um pouquinho de enrolação, mas nada cansativo demais (pelo menos não pra mim), algumas foram tensas e outras mais descontraídas. E a mais esperada de todas, por muita gente, a noite deles, não teve nada demais, achei que seria um pouco mais forte pelo que eu tinha ouvido falar. Alguém me disse depois, que cortaram bastante coisa das gravações para que o conteúdo fosse adequado aos mais jovens, mas não sei até onde isso é verdade.

O filme começa a ficar bom mesmo, quando Bella e Edward voltam para casa, aí o clima descontraído de “felizes para sempre” acaba e dá lugar a tensões, conflitos, brigas... As opiniões se dividem sobre a gravidez de Bella, ela fica irritada porque acha que a decisão de ter ou não seu filho, cabe somente a ela, os lobisomens decidem que devem matá-la antes da criança nascer, Jake se separa da matilha... Enfim, essa parte da produção foi muito bem desenvolvida, e foi exatamente aí que comecei a me dar conta de que aparentemente, eu estava gostando mais do filme do que do livro em si.

Agora o que me surpreendeu mesmo, foram as cenas finais, do parto, além do trabalho feito em Kristen Stewart (não sei se foi só maquiagem, acredito que tenham usado um pouco de computação gráfica também), que a deixou cadavérica, totalmente acabada (dava até receio de olhar), também teve muito sangue, muita faca, agulhas, dor, gritos, enfim, achei muito forte, muito mesmo. Tanto que no final da sessão, na sala em que eu estava, uma mulher teve que sair carregada pelos funcionários, porque ela passou muito mal por causa dessas cenas.

Costumo gostar muito de pré-estréias, não só pelo fato de ter a oportunidade de assistir o filme antes de todo mundo (no cinema, baixando não vale u.u), mas também, porque no geral, o povo que as frequenta costuma ser muito animado, muito mesmo. As salas estão cheias e durante a exibição podemos ouvir todo o tipo de comentários, o que acaba tornando o filme muito mais divertido, pelo menos ao meu ver (gente, pelo amor de Deus, não to falando dos sem noção que não calam a boca no meio do filme não, tá??), além disso, esse pessoal não economiza nas risadas, e como o riso é contagiante, a gente entra na onda, neh??

Estou falando isso, porque eu sinceramente acho que nunca ri tanto num filme sem ser comédia, como ri nesse. Não por ser tosco nem nada do tipo, gente... Mas era cada coisa que a gente ouvia... Desde “Nossa, esse cara tem pegada, hein??” quando os hematomas de Bella foram mostrados após a primeira noite deles, até “Ufa, ainda bem que ele teve um sprit pelo bebê, se não já era, neh??”.

Enfim, uma das melhores coisas para mim foi o trabalho de computação gráfica feito para criar os lobos. Já tinha dito isso nos outros filmes, mas reforço, porque eu adorei, eles ficaram perfeitos mais uma vez!! A Renesme é uma graça, e a cena onde Jacob sofre o imprint pra mim foi maravilhosa, adorei. Ah!! E o Robert Pattinson falando português, gente?? Ri muito!!

E agora minhas considerações finais: não sei se foi pelo fato de não ter criado expectativas, mas eu adorei o filme, acho até que foi meu preferido até agora (e Amanhecer foi o livro que menos gostei, que paradoxo, hein?? Hahaha XD). A única coisa que continuou me incomodando foi o uso excessivo de maquiagem nos vampiros, mas isso eles fazem desde o primeiro filme u.u

Bom, quem vai/já foi assistir comente aqui o que achou do filme, to curiosa!!

E aqui tem um videozinho da première que achei no site da UOL, logo no começo mostra o convite, quem quiser ver clique aqui!!

 PS: Não esqueçam de ver a cena escondida dos Volturi depois do filme!!

4/5

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fim de semana com filmes: Orgulho e Preconceito; Letra e Música; Amor e Inocência

Heeey pessoinhas!!

Ainda to devendo a resenha de “Halo”, que confesso estar meio difícil de ler, até minha mãe percebeu e me disse hoje: “Você não tá gostando do livro, não é?? Se tivesse já teria terminado”. É, não estou amando, mas também não estou odiando... Bom, vou deixar pra falar o resto só na resenha do livro (que pretendo postar até sexta-feira :P).

Enquanto isso, vou 'inaugurar' um novo espaço, onde indicarei filmes que assisti no fim de semana, aqueles que já sairam de cartaz e já estão nas locadoras (diga não a pirataria, hunf u.u).

Nesse fim de semana assisti três filmes e adorei todos!! Vamos lá:

Orgulho e Preconceito: Sabe aquele filme/livro que você sempre foi louca para ver/ler, mas fica enrolando sabe Deus porque?? Bom, isso foi o que aconteceu comigo no caso desse romance histórico lindo demais baseado na obra de Jane Austen, mas finalmente eu conheci o famoso Sr. Darcy (*-*) e agora estou doida para ler o livro. Indico para TODOS, sem excessão!!

Sinopse: A história acontece em Londres, século XIX. Em um baile, Elizabeth Bennet (Keira Knightley), jovem sensível e determinada, conhece Fitzwilliam Darcy (Matthew MacFadyen), cavalheiro rico, arrogante e rude. Enquanto seus amigos trocam flertes, os dois entram numa relação de amor e ódio. Elizabeth aos poucos descobre que Darcy não é tão desagradável quanto parece. Depois de ser adaptado para o cinema em 1940 e virar minissérie na Inglaterra em 1995, Orgulho e Preconceito, clássico romance de Jane Austen, ganha uma nova versão para a tela grande.

Letra e Música: As vezes eu sinto que as resposta para qualquer coisa podem ser encontradas nos filmes. Na verdade, acho que eles estão cheios de indiretas e mensagens pra mim (sou paranóica mesmo XD)... Bom, eu andava irritada, porque minha inspiração resolveu sumir por uns dias, eu não estava conseguindo escrever nada, nem mesmo os textos pro blog (fico agoniada quando isso acontece, sério u.u), quando vi a sinopse desse filme que que tem a ver com inspiração e ia passar em um canal da TV à cabo, então resolvi assistí-lo, claro :)

Sinopse: Alex Fletcher (Hugh Grant) é pop star dos anos 80 que caiu no esquecimento e cuja carreira agora se limita a trabalhos no circuito de nostalgia do país, com apresentações em feiras do interior e parques de diversão. O carismático e talentoso músico têm uma chance de um retorno triunfal quando a diva do pop, Cora Corman, o convida para escrever novas músicas e gravar em dupla com ela mesma. Mas existe um problema. Alex não escreve uma canção há anos... Na verdade, ele nunca escreveu! E agora ele tem que produzir um hit instantâneo em poucos dias! É aí que entra em cena Sophie Fisher (Drew Barrymore), uma bela garota cujo talento para as palavras cai como uma luva para suas necessidades. Ainda na ressaca do fim do relacionamento com o famoso novelista Sloan Cates (Campbell Scott), Sophie reluta em colaborar com qualquer pessoa, especialmente o conquistador Alex, nitidamente avesso a compromissos. À medida que a química entre os dois vai melhorando, na música e fora dela também, Alex e Sophie terão que encarar seus próprios medos para encontrar o amor verdadeiro e o sucesso que ambos merecem.

Amor e Inocência: Bom, por último, mas não menos importante (clichê, hein?? XD), pois foi o meu favorito entre os três, temos esse filme estrelado pela minha atriz preferida (Anneeeeeee Hathaway!!), que conta o romance que supostamente a escritora Jane Austen viveu com um jovem chamado Tom Lefroy. Esse filme é lindo, gente, chorei muito e quero acreditar que isso tudo tenha acontecido de verdade!! Digo isso porque quando fui pesquisar sobre Jane e Tom, a maior parte dos sites dizia que não era nada certo e tal, mas vale a pena assistir e se emocionar *-*

Sinopse: Na Inglaterra de 1795, apenas o dinheiro fazia funcionar a sociedade classicista da época e amar era considerado tolice. O Senhor e a Sra. Austen querem o melhor para sua filha caçula e planejam casá-la com o rico sobrinho de uma nobre senhora da região, mas a jovem Jane (Anne Hathaway), abençoada com um espírito independente, enxerga muito além de riquezas e posição social, além de orgulho e preconceito. Ela quer se casar por amor.
E é neste momento que Jane conhece o irlandês Tom Lefroy (James McAvoy), um estudante de direito em visita ao campo. Ele é bonito, inteligente e... pobre. Seus caminhos se cruzam várias vezes. Eles duelam verbalmente na floresta, dançam no baile da assembléia, ela o derrota no jogo de cricket e ele lhe dá Tom Jones para ler. Estão se apaixonando.      
Sem a aprovação dos familiares, a única solução seria fugir, o que acarretaria em vergonha para a família dela e miséria para a dele. Será que o jovem casal está pronto para tomar uma decisão que tanto ofenderia a razão e a sensibilidade da época? 

Bom, gente... Por hoje é isso aí, espero que vocês tenham gostado das indicações!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Em cartaz: Amizade Colorida

Eu estava querendo ver Amizade colorida (friends with benefits) desde quando o filme estreiou, dia 30 de setembro, mas só consegui assistir essa semana (antes tarde do que nunca, neh??). Nem sei se o filme continuará em cartaz por mais algum tempo, acredito que só em alguns cinemas, por isso, se alguém ainda não viu, eu sugiro que corra pra não perder!!

Sinopse: Jamie (Mila Kunis) é uma caça talentos que traz Dylan (Justin Timberlake) de Los Angeles para trabalhar em uma grande empresa em Nova York. Com o tempo, os dois se tornam grandes amigos e como ambos estão a procura de um relacionamento sem muitas complicações, eles iniciam uma relação onde a única regra é: sentimentos devem ser deixados de lado, só a atração física vale.

Bom, sim, como muitos já disseram, “amizade colorida” traz basicamente a mesma história que vimos em “sexo sem compromisso” (no strings attached) com Ashton Kutcher e Natalie Portman. Confesso que  gostei muito das duas produções, mas eu, particularmente, achei esse novo filme mais engraçado e mais envolvente que o outro, mesmo que Justin Timberlake não seja "o ator".

Jamie é interpretada por Mila Kunis, que por sinal faz um excelente trabalho no filme. Ela é apenas uma moça normal, que trabalha, adora histórias de amor hollywoodianas e pretende encontrar o cara certo, mas ela acaba se cansando de dar tudo sempre errado, e ao invés de se descabelar ou entrar em uma crise de depressão por não conseguir encontrar esse cara, o que ela faz?? Investe em uma relação sem compromisso com seu mais novo amigo Dylan, só enquanto espera seu príncipe aparecer.

Já Dylan, vivido por Timberlake (achei o trabalho dele nesse filme na média, nem ruim e nem muito bom), acaba de se mudar para Nova York para trabalhar na revista G.Q. Ainda está se adaptando ao lugar, e acaba ficando bem próximo da primeira pessoa que conheceu na cidade, a caça talentos que o indicou para o cargo (Jamie, claro XD). No começo do filme ela o leva para alguns pontos legais da cidade (adorei essa parte *-*), tira de sua cabeça qualquer dúvida sobre ficar ou não por lá e com o tempo ambos se tornam muito amigos.

Um é muito diferente do outro, enquanto ela é espontânea, e porque não dizer, doidinha. Ele já é bem mais contido e inseguro. Mas eles tem algo em comum: ambos estão cansado das complicações que surgem em um relacionamento, mas sentem falta de sexo, então o que eles fazem?? Simples, juraram sobre um aplicativo da bíblia no Ipad (achei essa parte muito engraçada XD) que a partir daquele momento começariam uma relação física, sem sentimentos envolvidos e que de maneira nenhuma deixariam de ser amigos por causa daquilo.

Aí entram alguma das cenas mais engraçadas do filme, quando um meio que fica dando “comandos” para o outro, sobre o que eles gostam ou não de fazer, além disso, as coisas mais inusitadas acontecem quando eles estão em seus momentos íntimos. Eu ri muito com esses dois, pois como eles são muito amigos, falam o que lhes vem na cabeça, coisas que seriam pouco prováveis que casais que acabaram de começar algo, falassem.

Um pouco após a metade do filme, começam as partes mais tocantes, porque mesmo que ambos neguem, fica claro para os expectadores que eles acabam se envolvendo emocionalmente sim, passam a fazer parte da vida e dos problemas um do outro, começam a querer se meter demais, ajudar... E aí, como sempre, surgem as complicações, a negação, as brigas, a convivência acaba ficando insuportável, um é mais orgulhoso que outro e tudo mais que uma comédia romântica pode trazer :)

Tem alguns flash mobs no filme, que pra mim foram outros pontos altos, principalmente o último (deixou a cena tão mais emocionante *-*), para quem não sabe, flash mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em lugares públicos para realizar ações inusitadas previamente combinadas, como por exemplo uma dança, ou todo mundo congelar no meio da rua (tipo estátuas), é bem legal, algum dia quero ver/participar de uma!!

Bom, pra finalizar, antes que eu comece a falar demais e conte o final... (haha XD), “amizade colorida”, além de ser muito divertido (eu ri demais), também tem seus momentos fofinhos e agrada homens e mulheres (só não pessoas muito conservadoras :P). O filme te prende do início ao fim e é perfeito para aqueles dias que queremos relaxar, esquecer os problemas e rir bastante!!

 4/5

Dica: Quem quiser ver a Mila e o Justin dando algumas dicas sobre amizade colorida, entre no site oficial do filme, (clique aqui), e vá em "Amizade colorida é pra mim??", achei bem engraçadinho, eles te perguntam coisas e fazem um comentário de acordo com a resposta que você escolher.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Indicação: A pele que habito

Heeey!!

Bom, genteee... Só estou dando uma passadinha rápida aqui  pra contar que ontem fui na pré-estréia de “A pele que habito” e gostaria de indicá-lo, principalmente para quem gosta de filmes um pouco mais intensos, e até mesmo pra quem está a procura de algo diferente das produções mais comerciais que estamos acostumados a ver.

Não me atrevo a escrever a crítica desse filme, pois não saberia nem por onde começar, só o que digo é que me impressionei muito. Esse é o primeiro filme de Almodóvar que assisto e confesso que fui para o cinema sem vontade, pois tinha certeza de que iria odiar o filme, já que pelo trailer e pelo o que eu já tinha ouvido falar sobre, ele com certeza não fazia o meu estilo.

E não me enganei, não faz mesmo, e definitivamente não vou assistir mais umas duas ou três ou mil vezes como costumo fazer com os filmes que gosto, mas eu recomendo sim. O roteiro foi o que mais me encantou, é excepcional, nem tanto pela história em si, mas pela maneira como ela foi contada, cheia de flashbacks e flashforwards, nos deixando durante um bom tempo sem entender direito o que  havia se passado de verdade.

Vou encerrar por aqui, pois como disse, não tenho a intenção de trazer-lhes uma crítica, apenas uma opção de filme diferente que eu definiria como terror psicológico. Não percam a oportunidade de assistir “a pele que habito”, vale muito a pena :)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estréia: O palhaço

Olá pessoas!!

Como eu disse ontem no twitter, fui na pré-estréia do filme brasileiro “o palhaço”, que começará a ser exibido nos cinemas na próxima sexta-feira, dia 28 de outubro... E agora trago pra vocês minha crítica :)


Sinopse: Benjamim (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Ele vive pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte em uma aventura atrás de um sonho. Venha rir e se emocionar com este grande espetáculo.

Se eu disser que não faço a mínima idéia de por onde começar essa crítica vocês acreditam?? Hum... Vejamos, se eu tivesse que escolher uma palavra para resumir o que senti em relação a esse filme, eu acredito que não haveria palavra melhor do que frustração.

E é com dor no coração que digo para vocês que não gostei, mas não gostei MESMO, do filme que nosso querido Selton Mello (fiquei meio frustrada com ele também, no final eu conto o porquê XD), considerado por muitos o “melhor ator da nossa geração”, não apenas dirigiu, como também atuou e ajudou a escrever.

Começo pelo roteiro, que pra mim foi o que deixou o filme totalmente apático. Trata-se da história do palhaço triste que ganha a vida arrancando risadas da platéia. Clichê?? Sim, mas não foi isso o que mais me incomodou. Bom, o palhaço triste sente que precisa partir para tentar encontrar sua verdadeira identidade (nos sentidos literal e figurado :P), e é nessa hora que começa sua grande aventura!! Legal não?? Bom, só que tem um probleminha: apesar de ser isso que a sinopse nos dá a entender, que essa será a história de um homem que está cansado da mesmisse e por isso parte para qualquer lugar na tentativa de encontrar seu verdadeiro eu, sua jornada dura, hum... acho que nó máximo uns 10 ou 15 minutos. O resto do filme?? Só tentativa de comédia misturada a uma espécie de “documentário” sobre o dia-a-dia dos artistas de circo.

Além do roteiro estranho (não consegui nenhuma palavra que definisse melhor), o filme deixou muitas pontas soltas desnecessárias. Eu particularmente não gosto disso,  por exemplo, queria saber quem foi que contou sobre Lola (Giselle Motta) ser uma ladra safada (não é spoiler, tá?? O espectador já fica sabendo da índole dela desde o início).

Os dois pontinhos que dei ao filme foi por causa dos atores, deles não tenho o que reclamar, não teve nenhum que eu possa dizer “nossa, ele/ela foi péssimo” e também porque confesso ter sido interessante ver como era o circo antigamente (só que o filme não deixa claro a época, quando pesquisei, achei que esse tipo de circo era dá decada de 20, mas algumas pessoas acharam que era de 40, então sei lá, mas não custava nada eles terem colocado o ano em que a história se passava, faltou isso também).

A foto mais decente que consegui tirar do Selton Mello
(Sorry pelas pessoas atrás XD)
Só pra finalizar, o evento (pré-estréia XD) foi realizado no cinema de um shopping em São Paulo ontem (26/10) e contou com a presença da maior parte do elenco, incluindo o próprio Selton Mello. Fiquei uma hora tentando tirar uma foto decente dele (e se possível com ele, neh??), mas infelizmente ele não é a pessoa mais simpática do mundo não, gente... Bem diferente do que aparenta ser nas telonas, isso me deixou meio frustrada... Mas de quem eu peguei raiva mesmo foi de uma atriz que nem tinha nada a ver com o filme, mas estava lá se achando e enchendo o saco, não vou citar nomes, só digo que começa com Arieta e termina com Correa (haha, que tosco isso, neh?? :P).

Enfim, não sei se minha decepção com “o palhaço” foi tão grande devido ao fato de eu estar esperando mais do filme (lê-se BEM MAIS), ou talvez porque eu estava achando que a história tomaria um rumo diferente, mas uma coisa é certa: não gostei e não recomendaria. Só que como sempre, dei uma pesquisada em outras críticas e confesso que vi muitas elogiando essa produção, então quem sabe?? Gosto é uma coisa estranha, não é??

 2/5

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resenha: Perdida


Antes de fazer a resenha de “perdida”, vou confessar uma coisa da qual eu me envergonho muito: eu já fui uma daquelas pessoas preconceituosas que achava que livros nacionais nunca chegariam aos pés dos internacionais (só o meu, quando eu terminasse de escrevê-lo XD), mas após dar uma chance para os livros da Paula Pimenta e me impressionar, decidi tentar mais um e minha escolha foi “perdida”, da Carina Rissi, não me decepcionei, esse livro com certeza entrou para a minha lista de preferidos e eu recomendo SIM.

Bom, vamos começar pela sinopse, que definitivamente foi o fator decisivo para que eu comprasse “perdida”, já que eu sou daquele tipo de pessoa que vive dizendo que “nasceu na época errada” e que adora coisas antigas *-*


Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está habituada com a modernidade e as facilidades que isso lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor à menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionavam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltára. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda do prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam levá-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...

Autora: Carina Rissi
Editora: Baraúna


Vamos lá... Eu ando me identificando muito com a maior parte dos protagonistas dos livros que ando lendo, mas quando comecei “perdida”, vi que eu tinha pouquíssimas coisas em comum com a Sofia, pensava igual a ela em vários aspectos, mas o jeito dela agir era tão diferente do meu que fiquei meio receosa de que ela não me conquistasse. Porém, não demorou nadinha para eu estar rindo e chorando com a atrapalhada Sofia (uma das poucas coisas que temos em comum XD), ela é carismática e doidinha, demorei algumas páginas pra me acostumar com esse jeito dela, mas não tem como não gostar dessa garota!!

No começo do livro, confesso que algumas coisas me incomodaram um pouco. Principalmente as trocas de desaforos entre Sofia e seu chefe. Não sei se eu estava ansiosa para chegar a parte que ela ia para o passado logo, mas estava achando alguns diálogos meio desnecessários e infantis. Mas como eu não desisto de um livro tão fácil (minha sorte, porque se não teria perdido uma das histórias mais fofas que já li) continuei a leitura. Não demorou muito para o livro engrenar e eu não conseguir mais soltá-lo, não mesmo!!

Quando Sofia vai parar no passado graças a seu novo celular, ela é encontrada por Ian (*suspira*), um jovem da época, e após relutar um pouco ela deixa que ele a leve para sua casa, Ian diz que ela pode ficar lá o tempo que precisar. É interessante ver como no começo do livro ela só pensa em ir embora, mas após um tempo ela acaba se apegando a família Clarke que a trata tão bondosamente, e depois ela passa pela fase da indecisão, fica dividida, tenta negar seus sentimentos por Ian, mas finalmente percebe o que ela realmente quer. Pena que nem tudo dependia dela...

Os personagens que Carina criou são incríveis, além da diferente Sofia, tem o Ian que me surpreendeu muito, já que eu vinha de várias leituras onde os “mocinhos” eram meio vilões, meio “bad boys” e ele é completamente o oposto. Ian é cavalheiro, gentil e doce, e a maneira como suas expressões são descritas são maravilhosas, ele é apaixonante. Só que ao mesmo tempo, ele não é aquele cara bobinho demais, quando ele decide conquistar Sofia ela não tem nem chance *-*!!


Olhei pra ele. Ele não estava falando sério! Não podia estar falando sério!
- Eu não posso te chamar de Ian? É seu nome, não é?
- Sim é meu nome. – ele deu um meio sorriso. – Mas jovens solteiras normalmente devem saudar os cavalheiros por seus sobrenomes. Nesta parte do país, ao menos, é assim. – ele estava falando sério! – Se dirigir a alguém por seu primeiro nome denota certa... intimidade.


Mas não é só o casal principal que encanta, os personagens de apoio também foram muito bem construídos. Elisa, a irmã de Ian é uma fofa, igual suas covinhas encantadoras das quais Sofia sempre fala. Bem como os criados, principalmente Madalena, que está sempre querendo cuidar de Sofia. E até mesmo a amiga da família, Teodora, que no começo (e sempre que fala sobre fitas XD) é chatinha, mas no fundo ela se preocupa muito com o bem estar de seus amigos.

Além dos personagens super cativantes e da história fofa, tenho que destacar a perfeição com que as coisas foram descritas. O meu medo, era que o livro fosse confuso, porque com tantas coisas diferentes no século XIX, se a autora não soubesse explicar direito, podia embaralhar nossa cabeça, e ao mesmo tempo, se as explicações fossem boas, mas muito técnicas, ia deixar o livro maçante. No entanto, a Carina se saiu muito bem nesse quesito, muito melhor do que eu imaginava, não foi nada complicado imaginar os objetos diferentes e entender para que eles serviam.


Bom, se fosse por mim, eu escreveria ainda mais sobre a história linda da Sofia e do Ian, mas aí eu com certeza começaria a dar spoilers e estragaria a leitura de vocês, então paro por aqui. Ah!! Parabenizo a Carina Rissi por “perdida” e espero ter a oportunidade de ler muitos outros livros escritos por ela!!

Agora digo com todo o orgulho do mundo: eu AMO livros nacionais, nossos escritores são tão (ou mais em alguns casos) criativos, talentosos e cativantes quanto qualquer outro!! A única coisa que não ajuda muito são os preços, neh?? Mas aí, não é problema dos autores, e sim das editoras... Ainda não entendi por quê elas jogam os preços tão lá em cima, but... Se for pra ler uma história tão boa quanto essa, nunca mais reclamo de pagar caro, vale a pena  :)

4.5/5

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estréia: Gigantes de aço

Ontem teve pré-estréia de “Gigantes de aço” e eu fui conferir!! Agora to trazendo essa crítica em primeira mão pra vocês e espero que quem não tava muito empolgado pra ver o filme (como eu XD), mude de idéia, porque ele é fantástico (juro que não to falando isso só por causa do Hugh Jackman :P) e estréia essa sexta, dia 21 de outubro.

Sinopse: Num futuro próximo, o boxe é substituído pela luta de robôs, esporte muito mais violento e animado. O boxeador Charlie Kenton (Hugh Jackman), entra então em decadência, já que não há espaço para humanos nessas brigas entre esses gigantes de aço, e vai levando a vida de empréstimos (que ele nunca paga) para comprar robôs medianos e conseguir alguns trocados com lutas. Porém, a chance do sucesso aparece novamente quando ao lado de seu filho Max (Dakota Goyo), ele começa a treinar um robô antigo que o garoto achou abandonado.

Começo dizendo que “Gigantes de aço” (Real Steel) era o filme excelente que estava faltando em 2011, e olha que eu nem curto muito esse gênero, mas é impossível dizer o contrário dessa produção que conta com um elenco maravilhoso, desde Hugh Jackman, que não era de se esperar menos de sua atuação, até o jovem Dakota Goyo (nome estranho pra menino, neh?? Haha) que literalmente rouba a cena, não tem como não se encantar com esse garotinho (eu sabia que já o tinha visto em algum filme recentemente, ele fez o Thor criancinha).

“Gigantes de aço” é um filme que tem uma temática bem diferente, futurista, mas nada exagerado, agradando a todos, não apenas os adoradores de ficção cientifíca. Também tem muita ação e luta, mas em doses certas e combinadas com uma história pai e filho envolvente e não muito dramática, o que o torna um filme adequado para todo o tipo de gente: homens, mulheres, crianças e adultos. Abrangir uma platéia tão grande é algo que muitas produções tentam, mas poucas conseguem fazer hoje em dia, porém, “gigantes de aço” é a prova de que isso é algo possível SIM de se fazer.

Além disso, duas outras coisas me agradaram bastante: a primeira é que esse filme não é muito previsível (a luta final foi pra mim, mas nada que me fizesse admirar menos o filme), várias vezes eu me peguei tendo certeza de que algo fosse acontecer na cena e essa tal coisa que eu esperava não acontecia. Gostei muito disso, muito mesmo!! E a outra coisa é que diferente da maior parte dos filmes de luta, esse não girou ao redor de trapaças e mais trapaças, teve os “caras malvados” do filme sim, mas o foco não era eles e isso foi muito interessante.
O jovem, porém  promissor, Dakota Goyo
ao lado do experiente Hugh Jackman 

Bom, finalizo dizendo que esse lançamento é imperdível (olha a propaganda XD), e que mesmo quem não se interessou muito pelo trailer (meu caso) deve ir assistir, porque eu tenho certeza de que não vai haver arrependimento. O roteiro é bom, a construção das cenas é melhor ainda, os efeitos especiais são divinos (porém na medida certa), os personagens são profundos e carismáticos e os atores se sairam muito bem, sem excessão. Enfim “gigantes de aço” é um ótimo filme com uma história envolvente para todas as idades, quem vai querer perder isso??

4.5/5

sábado, 15 de outubro de 2011

Em cartaz: Qual seu número?

E vamos lá, para mais uma crítica de filme!!

Hoje, a vítima da vez é “Qual o seu número?” que estreiou na última sexta-feira, mas como sou muito sortuda, eu assisti na quinta, pois fui na pré-estréia *-*

Sinopse: Anna Feris interpreta Ally nessa comédia romântica sobre uma moça que lê um artigo numa revista, no qual alega-se que “mulheres que já tiveram 20 ou mais parceiros na sua vida têm grande chance de ficarem solteiras para sempre”. Após contar os homens da sua vida, Ally começa a perder as esperanças de se casar. Prometendo a si mesma não ultrapassar a contagem atual, ela pede ajuda a seu vizinho bonitão (Chris Evans) e torna-se obcecada por localizar seus ex-namorados para ver se ela deixou escapar ‘o cara certo’.

Qual seu número? (What’s your number?) é o mais novo lançamento da Fox Filmes, e antes de fazer essa crítica, eu dei uma pesquisada para ver a opinião do pessoal. Muita gente teve a mesma visão que eu: como a maior parte das comédias românticas atuais, se trata de uma produção previsível, porém, engraçada, é um daqueles filmes que vale a pena assistir para dar uma descontraída, mas não é nada que veio para revolucionar ou algo assim.

No entanto, vi algumas pessoas fazendo críticas severas, dizendo que o filme é moralista e machista e que diz que enquanto o homem pode ter mil mulheres durante a vida, a mulher não pode passar de 20 caras. Bom, eu não entendi dessa maneira, muito pelo contrário, para mim, o filme estava mais era satirizando o desespero de Ally com o artigo que ela leu na revista, em nenhum momento afirmando que ela estava errada por ser do jeito que é.

Vou explicar melhor, Ally é uma mulher neurótica que quer arranjar 'o cara certo'. Após terminar com seu último namorado (já que ela percebe que ele não quer nada sério) e ainda por cima perder o emprego, Ally  se depara com um artigo de revista que diz que a média de homens que uma mulher tem durante a vida inteira é 10,5, e que a maior parte das que tiveram mais de 20 estão solteiras.

Após fazer uma contagem e perceber que já havia atingido o “limite”, ela coloca na cabeça, que seu amor verdadeiro já deve ter passado por sua vida e oferece sua casa para seu vizinho Colin se esconder das mulheres que passaram a noite em seu apartamento em troca de que ele encontre seus antigos namorados para ela, de preferências os que morem perto e não estejam casados.

Se eu tivesse que imaginar um cara como Colin, em com certeza pensaria em alguém bem parecido com Chris Evans, não sei o porquê, mas acho que ele tem cara de ser meio relaxadão mesmo, pode ser só impressão, mas que combinou, combinou, então acho que ele ficou perfeito para o papel do vizinho músico, que tem um jeito bem natural de pensar e agir, ele não se importa muito com o que os outros pensam, apenas com o que o satisfaz, ao contrário de Ally.

Nem é preciso ser um gênio pra saber que todos os encontros vão dar errado de alguma maneira e que ela não vai se sentir feliz com nenhum deles, e que na verdade, o cara certo pra ela está lá, bem ao seu lado, literalmente. Mas como em nenhuma comédia romântica, as coisas acontecem de maneira simples, Ally vai se enrolar muito antes de finalmente perceber quem é esse cara.

“Qual seu número?” não é um filme excelente, admito, mas também não é cansativo, daqueles que você fica torcendo para terminar logo. Ele tem uma história boba e previsível, mas conseguiu me fazer rir, do mesmo jeito que acredito que fará muita gente, principalmente mulheres, que tem ou já tiveram uma amiga neurótica e maluquinha como a Ally, portanto eu recomendo sim.

3/5

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resenha: Sussurro - Hush, Hush

Yeaaah!! 
É claro que minha primeira resenha oficial tinha que ser de um livro muito especial, por isso escolhi “Sussurro” (amo muito *-*), que como muitos sabem, é o primeiro livro da série “Hush, Hush” da Becca Fitzpatrick.

Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: 2010


Sinopse: Entrar em um relacionamento não era exatamente parte dos planos de Nora Grey. Embora sua melhor amiga Vee, vivesse empurrando garotos para cima dela, Nora nunca se sentiu atraída por nenhum deles. Pelo menos até a chegada de Patch. Seduzida por seu sorriso despretensioso e pelo olhar que parece enxergar através dela, Nora se sente incapaz de pensar com clareza. É quando uma sucessão de acontecimentos assustadores começa a cercá-la. Ao mesmo tempo, Patch parece surgir em todos os lugares, e mostra que conhece absolutamente tudo sobre sua vida. Para Nora, é impossível decidir entre atirar-se nos braços dele ou fugir do perigo que o ronda.

A protagonista Nora, é uma jovem muito estudiosa, vive com sua mãe em uma antiga casa de fazenda em Coldwater, Maine. Seu pai foi assassinado há um ano atrás e para que as duas possam continuar vivendo na mesma casa, sua mãe precisa viajar a trabalho muitas vezes, então Nora passa bastante tempo sozinha ou na companhia da empregada Dorothea.

Tudo estava normal em sua vida, até que durante a aula de biologia, o professor decide trocar a turma de parceiros, e a coloca junto de Patch (eu quero ele pra mim *-*), garoto misterioso que ela pouco conhecia. No início, Nora se mostra resistente a ele, mas depois passa a sentir uma atração inexplicável por seu novo colega, e decide descobrir que segredos Patch esconde por trás daquele sorriso sedutor.

Ao contrário dela, que desconhece tudo sobre Patch e por isso arma algumas façanhas ajudada por sua amiga Vee para tentar descobrir algo sobre seu passado, ele parece saber tudo sobre ela, o que a deixa ainda mais confusa, sem saber se pode ou não confiar nele. Patch é um daqueles personagens que ora parece ser vilão, ora mocinho; ele é charmoso e misterioso, e as indiretas dele para a teimosa Nora são as melhores, ela não tem como resistir.


... Continua ...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Em cartaz: a hora do espanto

A hora do espanto (Fright Night) estreiou nos cinemas brasileiros na última sexta-feira, dia 7 de outubro e se trata de um remake de um terror produzido em 1985.

O filme volta as telonas com um elenco muito competente, dois atores que merecem destaque são: Colin Farrell na pele do vampiro Jerry, e David Tenant, que dá vida ao hilário Peter Vincent, um caçador de vampiros “meio fajuto”. Vale citar ainda, Anton Yelchin, que interpretou o protagonista Charley e também Christopher Mintz-Plasse, o nerd Ed, que se saiu muito bem, mesmo não aparecendo muito.

Além do elenco de qualidade, outro ponto forte do filme, são os efeitos, que diferentemente da maior parte das produções do gênero, não são tão exagerados. Aconselho o pessoal a assistir “a hora do espanto” em 3D, pois o trabalho que fizeram nesse aspecto foi muito bom, e vale a pena gastar um pouco mais para ter um experiência mais intensa.

A história gira em torno do ex-nerd Charley, que ignora seu antigo amigo Ed quando esse lhe conta sobre suas suspeitas de que Jerry, novo vizinho de Charley, possa estar envolvido no sumiço de vários de seus colegas, bem como sua suspeita de que o mesmo seja um vampiro. Charley que atualmente é descolado e namora a menina mais bonita da escola não quer ser visto com os nerds, então ignora Ed, e só passa a dar a devida importância ao assunto quando seu o ex-amigo também some.

O filme tenta misturar dois gêneros: terror e comédia, tendo mais êxito nesse segundo do que no primeiro. Eu particularmente prefiro assim, não gosto de levar muito susto no cinema, sempre pago mico. Porém aqueles que apreciam cenas que te fazem pular da cadeira provavelmente não irão se satisfazer com as poucas cenas assustadoras da película, na maior parte das vezes, a música te assusta mais do que a própria cena.

Apesar de não ser um filme muito original, e não digo isso por se tratar de um remake, e sim pelo fato de estar centrada em uma das temáticas mais banalizadas da atualidade: os vampiros (não que eu tenha achado isso ruim, por mais batido que histórias vampirescas sejam, eu as adoro), a produção ainda é uma boa pedida para quem está em busca de um bom entretenimento.

PS: : Lembrando que não estou em posição de comparar essa obra com seu original, pelo fato de nunca ter assistido “a hora do espanto” de 1985, portanto faço minha crítica baseada apenas no remake.

3.5/5

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em cartaz: Conan - o bárbaro

Conan – o bárbaro (Conan – the barbarian) estreiou nos cinemas brasileiros dia 16 de setembro desse ano, e provavelmente ficará em cartaz só até o final da próxima semana.

Começo dizendo que esse é o tipo de filme que geralmente me agrada bastante, e não vou dizer que não gostei, o problema é que parece que eu já vi essa mesma história em outra produção, “O príncipe da Pérsia: as areias do tempo” e talvez por isso, “Conan – o bárbaro” ficou meio previsível de mais, pelo menos pra mim.

A história é focada na busca do cimério Conan (Jason Momoa) pelo assassino de seu pai, Khalar Zim (Stephen Lang). Durante sua procura, ele conhece a sacerdotiza Tamara (Rachel Nichols) que está sendo perseguida por Khalar, pois ele precisa de seu sangue puro para reviver sua falecida mulher com a ajuda de sua filha Marique (Rose McGowan), feiticeira pra lá de caricaturada.

Como eu disse, o roteiro não é de todo ruim, mas tem muitas semelhanças com “O Príncipe da Pérsia”, por exemplo: ambos os filmes contam a história de jovens que procuram vingar a morte de seus pais, esbarram com sacerdotizas no meio do caminho (até o nome das personagens são parecidos, Tamara e Tamina), ambos são ajudados por ladrões e em  Conan também podemos assistir a uma cena de luta com direito a parkour. Não sei se foi implicancia minha, mas achei muito parecido mesmo. *spoiler* Se Conan soltasse Tamara naquela cena final, do jeito como Dastan soltou Tamina (sem querer, but...) eu ia ter certeza que o roteirista adorou o enredo do outro filme e se baseou nele para criar o seu XD

... Continua ...

Indicação: Fazendo meu Filme

      Pensei bastante sobre qual livro ou filme deveria ser a minha primeira crítica, mas aí resolvi fazer algo diferente: Ao invés de começar com uma resenha logo de cara, decidi falar sobre a série nacional Fazendo meu Filme, da Paula Pimenta, que eu enrolei MUITO pra ler e me arrependo. Esses três livrinhos (o quarto sai em março) me encantaram, pois eu passei por experiências muito parecidas com as da protagonista Fani.

     Bom, quem me conhece sabe que eu praticamente fui criada dentro do cinema, e há um tempo atrás eu decidi que faria faculdade de audiovisual (não deu certo, but...). Na época comprei uma revista daquelas de guia de profissões que indicava o livro “Fazendo meu Filme”, ainda com a versão antiga da capa. Eu me interessei, mas ainda tinha aquele preconceito ridículo com autores nacionais, e decidi deixar pra lá.

     Em 2009 eu decidi meio que do nada fazer intercâmbio. Sempre fui muito tímida e confesso que até meio anti-social, o que fez com que muita gente duvidasse que eu conseguisse. Mas eu segui em frente e vivi várias “aventuras”, enfrentei desafios e claro, viciei minha host family em cinema!! Quando voltei pro Brasil,em 2010, foi muito difícil me readaptar, sofri bastante e me senti muito perdida, ninguém me entendia.

     Somente esse ano, lembrei de “Fazendo meu Filme”, fui pesquisar pra ver se ainda poderia encontrá-lo e qual não foi minha surpresa ao descobri que o livro fez tanto sucesso que já estava no terceiro volume?? Na hora pedi os dois primeiros pela Saraiva.com e devorei-os, assim que chegaram. Que arrependimento não tê-los lido antes!! Eu finalmente tinha encontrado aquele “alguém que entendia tudo o que eu estava sentindo” que eu tanto precisava, e que sabia por tudo o que eu tinha passado, fiquei tão feliz!!

     Depois, no meu aniversário, meu irmão me presenteou com o terceiro volume, que eu descobri ser ainda mais lindo e mais emocionante, a Paula Pimenta realmente se supera a cada livro, mal posso esperar pela continuação!!

     Bom, agora que já contei toda a minha história com essa série (que eu super indico), bem como minha eterna admiração por ela, vou fazer um resumo breve sobre os livros, e prometo que logo farei as resenhas de cada um.


Fazendo meu filme 1 – A estréia de Fani: Conta a história de Fani, uma menina apaixonada por filmes de “amorzinho” que vê sua vida virar de ponta cabeça quando tem a oportunidade de fazer um intercâmbio na Inglaterra. Agora ela precisa decidir se vai deixar sua escola, família, amigos e sua cidade para embarcar numa aventura em um lugar desconhecido, com pessoas diferentes. E pra deixar tudo ainda mais confuso, ela percebe que está apaixonada por seu melhor amigo.

Fazendo meu filme 2 – Fani na terra da rainha:  O segundo livro conta como foi a adaptação de Fani em sua nova casa, com sua nova família na Inglaterra. Mostra como foi difícil pra ela se desprender do Brasil e principalmente de Leo, e como nossa protagonista conseguiu enfrentar as saudades e todos os outros desafios e completou o programa de intercâmbio todinho.

Fazendo meu filme 3 – O roteiro inesperado de Fani : Já no terceiro livro, nos é mostrado como foi a volta de Fani ao Brasil, e como foi sua readaptação (Paula retratou certinho como podemos nos sentir tão estranhos com a volta pra casa) e também aborda temas como o vestibular e relacionamentos. Digo que é difícil escolher o melhor, mas sem dúvidas, esse foi o livro com que eu mais me identifiquei.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Primeiro Post!!

Ehhh!! Depois de meses pensando se eu deveria ou não criar esse blog, finalmente decidi dar a cara a tapa e seguir em frente com esse projeto que já foi adiado por tempo de mais. Inauguro hoje o “Inside a Story”, blog que será mais focado no universo literário, mas que também abordará outro tema que eu amo: filmes.

Já vou começar justificando o nome que escolhi. Para que fique registrado, eu sei que a expressão “Inside a Story” não está certa, então por que eu a usei?? Bom, eu perguntei para minha host mom americana se estava certo e ela me respondeu:  “Não está totalmente correto, mas eu gostei, porque me faz pensar que você irá dividir seus sentimentos em relação a algo”, e eu pensei: não deixa de ser, já que estarei dando minha opinião sobre livros e filmes. Além disso, ela também me perguntou: “E por que tudo tem que ser normal, certo ou igual??”. Nesse momento eu decidi, será “Inside a Story” e ponto!!

Já li muitos livros nessa minha vida, mas para fazer isso certinho, vou reler cada um antes de fazer as resenhas. Não costumo ler coisas intelectuais de mais, sou mais criança mesmo, gosto de literatura juvenil, em especial literatura fantástica e chick lit, mas nada me impede de abordar outros temas. Só estou tentando passar uma visão geral do que vai ser esse blog, mas não quero me limitar muito.

Bom, então é isso. Espero que vocês gostem, porque tenho certeza que eu vou adorar fazer isso. Vejo vocês no próximo post, vou preparar algo bem especial, prometo  :)