quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estréia: O palhaço

Olá pessoas!!

Como eu disse ontem no twitter, fui na pré-estréia do filme brasileiro “o palhaço”, que começará a ser exibido nos cinemas na próxima sexta-feira, dia 28 de outubro... E agora trago pra vocês minha crítica :)


Sinopse: Benjamim (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Ele vive pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte em uma aventura atrás de um sonho. Venha rir e se emocionar com este grande espetáculo.

Se eu disser que não faço a mínima idéia de por onde começar essa crítica vocês acreditam?? Hum... Vejamos, se eu tivesse que escolher uma palavra para resumir o que senti em relação a esse filme, eu acredito que não haveria palavra melhor do que frustração.

E é com dor no coração que digo para vocês que não gostei, mas não gostei MESMO, do filme que nosso querido Selton Mello (fiquei meio frustrada com ele também, no final eu conto o porquê XD), considerado por muitos o “melhor ator da nossa geração”, não apenas dirigiu, como também atuou e ajudou a escrever.

Começo pelo roteiro, que pra mim foi o que deixou o filme totalmente apático. Trata-se da história do palhaço triste que ganha a vida arrancando risadas da platéia. Clichê?? Sim, mas não foi isso o que mais me incomodou. Bom, o palhaço triste sente que precisa partir para tentar encontrar sua verdadeira identidade (nos sentidos literal e figurado :P), e é nessa hora que começa sua grande aventura!! Legal não?? Bom, só que tem um probleminha: apesar de ser isso que a sinopse nos dá a entender, que essa será a história de um homem que está cansado da mesmisse e por isso parte para qualquer lugar na tentativa de encontrar seu verdadeiro eu, sua jornada dura, hum... acho que nó máximo uns 10 ou 15 minutos. O resto do filme?? Só tentativa de comédia misturada a uma espécie de “documentário” sobre o dia-a-dia dos artistas de circo.

Além do roteiro estranho (não consegui nenhuma palavra que definisse melhor), o filme deixou muitas pontas soltas desnecessárias. Eu particularmente não gosto disso,  por exemplo, queria saber quem foi que contou sobre Lola (Giselle Motta) ser uma ladra safada (não é spoiler, tá?? O espectador já fica sabendo da índole dela desde o início).

Os dois pontinhos que dei ao filme foi por causa dos atores, deles não tenho o que reclamar, não teve nenhum que eu possa dizer “nossa, ele/ela foi péssimo” e também porque confesso ter sido interessante ver como era o circo antigamente (só que o filme não deixa claro a época, quando pesquisei, achei que esse tipo de circo era dá decada de 20, mas algumas pessoas acharam que era de 40, então sei lá, mas não custava nada eles terem colocado o ano em que a história se passava, faltou isso também).

A foto mais decente que consegui tirar do Selton Mello
(Sorry pelas pessoas atrás XD)
Só pra finalizar, o evento (pré-estréia XD) foi realizado no cinema de um shopping em São Paulo ontem (26/10) e contou com a presença da maior parte do elenco, incluindo o próprio Selton Mello. Fiquei uma hora tentando tirar uma foto decente dele (e se possível com ele, neh??), mas infelizmente ele não é a pessoa mais simpática do mundo não, gente... Bem diferente do que aparenta ser nas telonas, isso me deixou meio frustrada... Mas de quem eu peguei raiva mesmo foi de uma atriz que nem tinha nada a ver com o filme, mas estava lá se achando e enchendo o saco, não vou citar nomes, só digo que começa com Arieta e termina com Correa (haha, que tosco isso, neh?? :P).

Enfim, não sei se minha decepção com “o palhaço” foi tão grande devido ao fato de eu estar esperando mais do filme (lê-se BEM MAIS), ou talvez porque eu estava achando que a história tomaria um rumo diferente, mas uma coisa é certa: não gostei e não recomendaria. Só que como sempre, dei uma pesquisada em outras críticas e confesso que vi muitas elogiando essa produção, então quem sabe?? Gosto é uma coisa estranha, não é??

 2/5

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resenha: Perdida


Antes de fazer a resenha de “perdida”, vou confessar uma coisa da qual eu me envergonho muito: eu já fui uma daquelas pessoas preconceituosas que achava que livros nacionais nunca chegariam aos pés dos internacionais (só o meu, quando eu terminasse de escrevê-lo XD), mas após dar uma chance para os livros da Paula Pimenta e me impressionar, decidi tentar mais um e minha escolha foi “perdida”, da Carina Rissi, não me decepcionei, esse livro com certeza entrou para a minha lista de preferidos e eu recomendo SIM.

Bom, vamos começar pela sinopse, que definitivamente foi o fator decisivo para que eu comprasse “perdida”, já que eu sou daquele tipo de pessoa que vive dizendo que “nasceu na época errada” e que adora coisas antigas *-*


Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está habituada com a modernidade e as facilidades que isso lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor à menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionavam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltára. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda do prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam levá-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...

Autora: Carina Rissi
Editora: Baraúna


Vamos lá... Eu ando me identificando muito com a maior parte dos protagonistas dos livros que ando lendo, mas quando comecei “perdida”, vi que eu tinha pouquíssimas coisas em comum com a Sofia, pensava igual a ela em vários aspectos, mas o jeito dela agir era tão diferente do meu que fiquei meio receosa de que ela não me conquistasse. Porém, não demorou nadinha para eu estar rindo e chorando com a atrapalhada Sofia (uma das poucas coisas que temos em comum XD), ela é carismática e doidinha, demorei algumas páginas pra me acostumar com esse jeito dela, mas não tem como não gostar dessa garota!!

No começo do livro, confesso que algumas coisas me incomodaram um pouco. Principalmente as trocas de desaforos entre Sofia e seu chefe. Não sei se eu estava ansiosa para chegar a parte que ela ia para o passado logo, mas estava achando alguns diálogos meio desnecessários e infantis. Mas como eu não desisto de um livro tão fácil (minha sorte, porque se não teria perdido uma das histórias mais fofas que já li) continuei a leitura. Não demorou muito para o livro engrenar e eu não conseguir mais soltá-lo, não mesmo!!

Quando Sofia vai parar no passado graças a seu novo celular, ela é encontrada por Ian (*suspira*), um jovem da época, e após relutar um pouco ela deixa que ele a leve para sua casa, Ian diz que ela pode ficar lá o tempo que precisar. É interessante ver como no começo do livro ela só pensa em ir embora, mas após um tempo ela acaba se apegando a família Clarke que a trata tão bondosamente, e depois ela passa pela fase da indecisão, fica dividida, tenta negar seus sentimentos por Ian, mas finalmente percebe o que ela realmente quer. Pena que nem tudo dependia dela...

Os personagens que Carina criou são incríveis, além da diferente Sofia, tem o Ian que me surpreendeu muito, já que eu vinha de várias leituras onde os “mocinhos” eram meio vilões, meio “bad boys” e ele é completamente o oposto. Ian é cavalheiro, gentil e doce, e a maneira como suas expressões são descritas são maravilhosas, ele é apaixonante. Só que ao mesmo tempo, ele não é aquele cara bobinho demais, quando ele decide conquistar Sofia ela não tem nem chance *-*!!


Olhei pra ele. Ele não estava falando sério! Não podia estar falando sério!
- Eu não posso te chamar de Ian? É seu nome, não é?
- Sim é meu nome. – ele deu um meio sorriso. – Mas jovens solteiras normalmente devem saudar os cavalheiros por seus sobrenomes. Nesta parte do país, ao menos, é assim. – ele estava falando sério! – Se dirigir a alguém por seu primeiro nome denota certa... intimidade.


Mas não é só o casal principal que encanta, os personagens de apoio também foram muito bem construídos. Elisa, a irmã de Ian é uma fofa, igual suas covinhas encantadoras das quais Sofia sempre fala. Bem como os criados, principalmente Madalena, que está sempre querendo cuidar de Sofia. E até mesmo a amiga da família, Teodora, que no começo (e sempre que fala sobre fitas XD) é chatinha, mas no fundo ela se preocupa muito com o bem estar de seus amigos.

Além dos personagens super cativantes e da história fofa, tenho que destacar a perfeição com que as coisas foram descritas. O meu medo, era que o livro fosse confuso, porque com tantas coisas diferentes no século XIX, se a autora não soubesse explicar direito, podia embaralhar nossa cabeça, e ao mesmo tempo, se as explicações fossem boas, mas muito técnicas, ia deixar o livro maçante. No entanto, a Carina se saiu muito bem nesse quesito, muito melhor do que eu imaginava, não foi nada complicado imaginar os objetos diferentes e entender para que eles serviam.


Bom, se fosse por mim, eu escreveria ainda mais sobre a história linda da Sofia e do Ian, mas aí eu com certeza começaria a dar spoilers e estragaria a leitura de vocês, então paro por aqui. Ah!! Parabenizo a Carina Rissi por “perdida” e espero ter a oportunidade de ler muitos outros livros escritos por ela!!

Agora digo com todo o orgulho do mundo: eu AMO livros nacionais, nossos escritores são tão (ou mais em alguns casos) criativos, talentosos e cativantes quanto qualquer outro!! A única coisa que não ajuda muito são os preços, neh?? Mas aí, não é problema dos autores, e sim das editoras... Ainda não entendi por quê elas jogam os preços tão lá em cima, but... Se for pra ler uma história tão boa quanto essa, nunca mais reclamo de pagar caro, vale a pena  :)

4.5/5

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Estréia: Gigantes de aço

Ontem teve pré-estréia de “Gigantes de aço” e eu fui conferir!! Agora to trazendo essa crítica em primeira mão pra vocês e espero que quem não tava muito empolgado pra ver o filme (como eu XD), mude de idéia, porque ele é fantástico (juro que não to falando isso só por causa do Hugh Jackman :P) e estréia essa sexta, dia 21 de outubro.

Sinopse: Num futuro próximo, o boxe é substituído pela luta de robôs, esporte muito mais violento e animado. O boxeador Charlie Kenton (Hugh Jackman), entra então em decadência, já que não há espaço para humanos nessas brigas entre esses gigantes de aço, e vai levando a vida de empréstimos (que ele nunca paga) para comprar robôs medianos e conseguir alguns trocados com lutas. Porém, a chance do sucesso aparece novamente quando ao lado de seu filho Max (Dakota Goyo), ele começa a treinar um robô antigo que o garoto achou abandonado.

Começo dizendo que “Gigantes de aço” (Real Steel) era o filme excelente que estava faltando em 2011, e olha que eu nem curto muito esse gênero, mas é impossível dizer o contrário dessa produção que conta com um elenco maravilhoso, desde Hugh Jackman, que não era de se esperar menos de sua atuação, até o jovem Dakota Goyo (nome estranho pra menino, neh?? Haha) que literalmente rouba a cena, não tem como não se encantar com esse garotinho (eu sabia que já o tinha visto em algum filme recentemente, ele fez o Thor criancinha).

“Gigantes de aço” é um filme que tem uma temática bem diferente, futurista, mas nada exagerado, agradando a todos, não apenas os adoradores de ficção cientifíca. Também tem muita ação e luta, mas em doses certas e combinadas com uma história pai e filho envolvente e não muito dramática, o que o torna um filme adequado para todo o tipo de gente: homens, mulheres, crianças e adultos. Abrangir uma platéia tão grande é algo que muitas produções tentam, mas poucas conseguem fazer hoje em dia, porém, “gigantes de aço” é a prova de que isso é algo possível SIM de se fazer.

Além disso, duas outras coisas me agradaram bastante: a primeira é que esse filme não é muito previsível (a luta final foi pra mim, mas nada que me fizesse admirar menos o filme), várias vezes eu me peguei tendo certeza de que algo fosse acontecer na cena e essa tal coisa que eu esperava não acontecia. Gostei muito disso, muito mesmo!! E a outra coisa é que diferente da maior parte dos filmes de luta, esse não girou ao redor de trapaças e mais trapaças, teve os “caras malvados” do filme sim, mas o foco não era eles e isso foi muito interessante.
O jovem, porém  promissor, Dakota Goyo
ao lado do experiente Hugh Jackman 

Bom, finalizo dizendo que esse lançamento é imperdível (olha a propaganda XD), e que mesmo quem não se interessou muito pelo trailer (meu caso) deve ir assistir, porque eu tenho certeza de que não vai haver arrependimento. O roteiro é bom, a construção das cenas é melhor ainda, os efeitos especiais são divinos (porém na medida certa), os personagens são profundos e carismáticos e os atores se sairam muito bem, sem excessão. Enfim “gigantes de aço” é um ótimo filme com uma história envolvente para todas as idades, quem vai querer perder isso??

4.5/5

sábado, 15 de outubro de 2011

Em cartaz: Qual seu número?

E vamos lá, para mais uma crítica de filme!!

Hoje, a vítima da vez é “Qual o seu número?” que estreiou na última sexta-feira, mas como sou muito sortuda, eu assisti na quinta, pois fui na pré-estréia *-*

Sinopse: Anna Feris interpreta Ally nessa comédia romântica sobre uma moça que lê um artigo numa revista, no qual alega-se que “mulheres que já tiveram 20 ou mais parceiros na sua vida têm grande chance de ficarem solteiras para sempre”. Após contar os homens da sua vida, Ally começa a perder as esperanças de se casar. Prometendo a si mesma não ultrapassar a contagem atual, ela pede ajuda a seu vizinho bonitão (Chris Evans) e torna-se obcecada por localizar seus ex-namorados para ver se ela deixou escapar ‘o cara certo’.

Qual seu número? (What’s your number?) é o mais novo lançamento da Fox Filmes, e antes de fazer essa crítica, eu dei uma pesquisada para ver a opinião do pessoal. Muita gente teve a mesma visão que eu: como a maior parte das comédias românticas atuais, se trata de uma produção previsível, porém, engraçada, é um daqueles filmes que vale a pena assistir para dar uma descontraída, mas não é nada que veio para revolucionar ou algo assim.

No entanto, vi algumas pessoas fazendo críticas severas, dizendo que o filme é moralista e machista e que diz que enquanto o homem pode ter mil mulheres durante a vida, a mulher não pode passar de 20 caras. Bom, eu não entendi dessa maneira, muito pelo contrário, para mim, o filme estava mais era satirizando o desespero de Ally com o artigo que ela leu na revista, em nenhum momento afirmando que ela estava errada por ser do jeito que é.

Vou explicar melhor, Ally é uma mulher neurótica que quer arranjar 'o cara certo'. Após terminar com seu último namorado (já que ela percebe que ele não quer nada sério) e ainda por cima perder o emprego, Ally  se depara com um artigo de revista que diz que a média de homens que uma mulher tem durante a vida inteira é 10,5, e que a maior parte das que tiveram mais de 20 estão solteiras.

Após fazer uma contagem e perceber que já havia atingido o “limite”, ela coloca na cabeça, que seu amor verdadeiro já deve ter passado por sua vida e oferece sua casa para seu vizinho Colin se esconder das mulheres que passaram a noite em seu apartamento em troca de que ele encontre seus antigos namorados para ela, de preferências os que morem perto e não estejam casados.

Se eu tivesse que imaginar um cara como Colin, em com certeza pensaria em alguém bem parecido com Chris Evans, não sei o porquê, mas acho que ele tem cara de ser meio relaxadão mesmo, pode ser só impressão, mas que combinou, combinou, então acho que ele ficou perfeito para o papel do vizinho músico, que tem um jeito bem natural de pensar e agir, ele não se importa muito com o que os outros pensam, apenas com o que o satisfaz, ao contrário de Ally.

Nem é preciso ser um gênio pra saber que todos os encontros vão dar errado de alguma maneira e que ela não vai se sentir feliz com nenhum deles, e que na verdade, o cara certo pra ela está lá, bem ao seu lado, literalmente. Mas como em nenhuma comédia romântica, as coisas acontecem de maneira simples, Ally vai se enrolar muito antes de finalmente perceber quem é esse cara.

“Qual seu número?” não é um filme excelente, admito, mas também não é cansativo, daqueles que você fica torcendo para terminar logo. Ele tem uma história boba e previsível, mas conseguiu me fazer rir, do mesmo jeito que acredito que fará muita gente, principalmente mulheres, que tem ou já tiveram uma amiga neurótica e maluquinha como a Ally, portanto eu recomendo sim.

3/5

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resenha: Sussurro - Hush, Hush

Yeaaah!! 
É claro que minha primeira resenha oficial tinha que ser de um livro muito especial, por isso escolhi “Sussurro” (amo muito *-*), que como muitos sabem, é o primeiro livro da série “Hush, Hush” da Becca Fitzpatrick.

Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: 2010


Sinopse: Entrar em um relacionamento não era exatamente parte dos planos de Nora Grey. Embora sua melhor amiga Vee, vivesse empurrando garotos para cima dela, Nora nunca se sentiu atraída por nenhum deles. Pelo menos até a chegada de Patch. Seduzida por seu sorriso despretensioso e pelo olhar que parece enxergar através dela, Nora se sente incapaz de pensar com clareza. É quando uma sucessão de acontecimentos assustadores começa a cercá-la. Ao mesmo tempo, Patch parece surgir em todos os lugares, e mostra que conhece absolutamente tudo sobre sua vida. Para Nora, é impossível decidir entre atirar-se nos braços dele ou fugir do perigo que o ronda.

A protagonista Nora, é uma jovem muito estudiosa, vive com sua mãe em uma antiga casa de fazenda em Coldwater, Maine. Seu pai foi assassinado há um ano atrás e para que as duas possam continuar vivendo na mesma casa, sua mãe precisa viajar a trabalho muitas vezes, então Nora passa bastante tempo sozinha ou na companhia da empregada Dorothea.

Tudo estava normal em sua vida, até que durante a aula de biologia, o professor decide trocar a turma de parceiros, e a coloca junto de Patch (eu quero ele pra mim *-*), garoto misterioso que ela pouco conhecia. No início, Nora se mostra resistente a ele, mas depois passa a sentir uma atração inexplicável por seu novo colega, e decide descobrir que segredos Patch esconde por trás daquele sorriso sedutor.

Ao contrário dela, que desconhece tudo sobre Patch e por isso arma algumas façanhas ajudada por sua amiga Vee para tentar descobrir algo sobre seu passado, ele parece saber tudo sobre ela, o que a deixa ainda mais confusa, sem saber se pode ou não confiar nele. Patch é um daqueles personagens que ora parece ser vilão, ora mocinho; ele é charmoso e misterioso, e as indiretas dele para a teimosa Nora são as melhores, ela não tem como resistir.


... Continua ...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Em cartaz: a hora do espanto

A hora do espanto (Fright Night) estreiou nos cinemas brasileiros na última sexta-feira, dia 7 de outubro e se trata de um remake de um terror produzido em 1985.

O filme volta as telonas com um elenco muito competente, dois atores que merecem destaque são: Colin Farrell na pele do vampiro Jerry, e David Tenant, que dá vida ao hilário Peter Vincent, um caçador de vampiros “meio fajuto”. Vale citar ainda, Anton Yelchin, que interpretou o protagonista Charley e também Christopher Mintz-Plasse, o nerd Ed, que se saiu muito bem, mesmo não aparecendo muito.

Além do elenco de qualidade, outro ponto forte do filme, são os efeitos, que diferentemente da maior parte das produções do gênero, não são tão exagerados. Aconselho o pessoal a assistir “a hora do espanto” em 3D, pois o trabalho que fizeram nesse aspecto foi muito bom, e vale a pena gastar um pouco mais para ter um experiência mais intensa.

A história gira em torno do ex-nerd Charley, que ignora seu antigo amigo Ed quando esse lhe conta sobre suas suspeitas de que Jerry, novo vizinho de Charley, possa estar envolvido no sumiço de vários de seus colegas, bem como sua suspeita de que o mesmo seja um vampiro. Charley que atualmente é descolado e namora a menina mais bonita da escola não quer ser visto com os nerds, então ignora Ed, e só passa a dar a devida importância ao assunto quando seu o ex-amigo também some.

O filme tenta misturar dois gêneros: terror e comédia, tendo mais êxito nesse segundo do que no primeiro. Eu particularmente prefiro assim, não gosto de levar muito susto no cinema, sempre pago mico. Porém aqueles que apreciam cenas que te fazem pular da cadeira provavelmente não irão se satisfazer com as poucas cenas assustadoras da película, na maior parte das vezes, a música te assusta mais do que a própria cena.

Apesar de não ser um filme muito original, e não digo isso por se tratar de um remake, e sim pelo fato de estar centrada em uma das temáticas mais banalizadas da atualidade: os vampiros (não que eu tenha achado isso ruim, por mais batido que histórias vampirescas sejam, eu as adoro), a produção ainda é uma boa pedida para quem está em busca de um bom entretenimento.

PS: : Lembrando que não estou em posição de comparar essa obra com seu original, pelo fato de nunca ter assistido “a hora do espanto” de 1985, portanto faço minha crítica baseada apenas no remake.

3.5/5

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em cartaz: Conan - o bárbaro

Conan – o bárbaro (Conan – the barbarian) estreiou nos cinemas brasileiros dia 16 de setembro desse ano, e provavelmente ficará em cartaz só até o final da próxima semana.

Começo dizendo que esse é o tipo de filme que geralmente me agrada bastante, e não vou dizer que não gostei, o problema é que parece que eu já vi essa mesma história em outra produção, “O príncipe da Pérsia: as areias do tempo” e talvez por isso, “Conan – o bárbaro” ficou meio previsível de mais, pelo menos pra mim.

A história é focada na busca do cimério Conan (Jason Momoa) pelo assassino de seu pai, Khalar Zim (Stephen Lang). Durante sua procura, ele conhece a sacerdotiza Tamara (Rachel Nichols) que está sendo perseguida por Khalar, pois ele precisa de seu sangue puro para reviver sua falecida mulher com a ajuda de sua filha Marique (Rose McGowan), feiticeira pra lá de caricaturada.

Como eu disse, o roteiro não é de todo ruim, mas tem muitas semelhanças com “O Príncipe da Pérsia”, por exemplo: ambos os filmes contam a história de jovens que procuram vingar a morte de seus pais, esbarram com sacerdotizas no meio do caminho (até o nome das personagens são parecidos, Tamara e Tamina), ambos são ajudados por ladrões e em  Conan também podemos assistir a uma cena de luta com direito a parkour. Não sei se foi implicancia minha, mas achei muito parecido mesmo. *spoiler* Se Conan soltasse Tamara naquela cena final, do jeito como Dastan soltou Tamina (sem querer, but...) eu ia ter certeza que o roteirista adorou o enredo do outro filme e se baseou nele para criar o seu XD

... Continua ...

Indicação: Fazendo meu Filme

      Pensei bastante sobre qual livro ou filme deveria ser a minha primeira crítica, mas aí resolvi fazer algo diferente: Ao invés de começar com uma resenha logo de cara, decidi falar sobre a série nacional Fazendo meu Filme, da Paula Pimenta, que eu enrolei MUITO pra ler e me arrependo. Esses três livrinhos (o quarto sai em março) me encantaram, pois eu passei por experiências muito parecidas com as da protagonista Fani.

     Bom, quem me conhece sabe que eu praticamente fui criada dentro do cinema, e há um tempo atrás eu decidi que faria faculdade de audiovisual (não deu certo, but...). Na época comprei uma revista daquelas de guia de profissões que indicava o livro “Fazendo meu Filme”, ainda com a versão antiga da capa. Eu me interessei, mas ainda tinha aquele preconceito ridículo com autores nacionais, e decidi deixar pra lá.

     Em 2009 eu decidi meio que do nada fazer intercâmbio. Sempre fui muito tímida e confesso que até meio anti-social, o que fez com que muita gente duvidasse que eu conseguisse. Mas eu segui em frente e vivi várias “aventuras”, enfrentei desafios e claro, viciei minha host family em cinema!! Quando voltei pro Brasil,em 2010, foi muito difícil me readaptar, sofri bastante e me senti muito perdida, ninguém me entendia.

     Somente esse ano, lembrei de “Fazendo meu Filme”, fui pesquisar pra ver se ainda poderia encontrá-lo e qual não foi minha surpresa ao descobri que o livro fez tanto sucesso que já estava no terceiro volume?? Na hora pedi os dois primeiros pela Saraiva.com e devorei-os, assim que chegaram. Que arrependimento não tê-los lido antes!! Eu finalmente tinha encontrado aquele “alguém que entendia tudo o que eu estava sentindo” que eu tanto precisava, e que sabia por tudo o que eu tinha passado, fiquei tão feliz!!

     Depois, no meu aniversário, meu irmão me presenteou com o terceiro volume, que eu descobri ser ainda mais lindo e mais emocionante, a Paula Pimenta realmente se supera a cada livro, mal posso esperar pela continuação!!

     Bom, agora que já contei toda a minha história com essa série (que eu super indico), bem como minha eterna admiração por ela, vou fazer um resumo breve sobre os livros, e prometo que logo farei as resenhas de cada um.


Fazendo meu filme 1 – A estréia de Fani: Conta a história de Fani, uma menina apaixonada por filmes de “amorzinho” que vê sua vida virar de ponta cabeça quando tem a oportunidade de fazer um intercâmbio na Inglaterra. Agora ela precisa decidir se vai deixar sua escola, família, amigos e sua cidade para embarcar numa aventura em um lugar desconhecido, com pessoas diferentes. E pra deixar tudo ainda mais confuso, ela percebe que está apaixonada por seu melhor amigo.

Fazendo meu filme 2 – Fani na terra da rainha:  O segundo livro conta como foi a adaptação de Fani em sua nova casa, com sua nova família na Inglaterra. Mostra como foi difícil pra ela se desprender do Brasil e principalmente de Leo, e como nossa protagonista conseguiu enfrentar as saudades e todos os outros desafios e completou o programa de intercâmbio todinho.

Fazendo meu filme 3 – O roteiro inesperado de Fani : Já no terceiro livro, nos é mostrado como foi a volta de Fani ao Brasil, e como foi sua readaptação (Paula retratou certinho como podemos nos sentir tão estranhos com a volta pra casa) e também aborda temas como o vestibular e relacionamentos. Digo que é difícil escolher o melhor, mas sem dúvidas, esse foi o livro com que eu mais me identifiquei.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Primeiro Post!!

Ehhh!! Depois de meses pensando se eu deveria ou não criar esse blog, finalmente decidi dar a cara a tapa e seguir em frente com esse projeto que já foi adiado por tempo de mais. Inauguro hoje o “Inside a Story”, blog que será mais focado no universo literário, mas que também abordará outro tema que eu amo: filmes.

Já vou começar justificando o nome que escolhi. Para que fique registrado, eu sei que a expressão “Inside a Story” não está certa, então por que eu a usei?? Bom, eu perguntei para minha host mom americana se estava certo e ela me respondeu:  “Não está totalmente correto, mas eu gostei, porque me faz pensar que você irá dividir seus sentimentos em relação a algo”, e eu pensei: não deixa de ser, já que estarei dando minha opinião sobre livros e filmes. Além disso, ela também me perguntou: “E por que tudo tem que ser normal, certo ou igual??”. Nesse momento eu decidi, será “Inside a Story” e ponto!!

Já li muitos livros nessa minha vida, mas para fazer isso certinho, vou reler cada um antes de fazer as resenhas. Não costumo ler coisas intelectuais de mais, sou mais criança mesmo, gosto de literatura juvenil, em especial literatura fantástica e chick lit, mas nada me impede de abordar outros temas. Só estou tentando passar uma visão geral do que vai ser esse blog, mas não quero me limitar muito.

Bom, então é isso. Espero que vocês gostem, porque tenho certeza que eu vou adorar fazer isso. Vejo vocês no próximo post, vou preparar algo bem especial, prometo  :)